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Como os radicais trans causaram derrota ao movimento LGBTQ (II)

20 de Agosto de 2025

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Como os radicais trans causaram derrota ao movimento LGBTQ (II)

John Horvat

 

À procura de causas

A maioria dos analistas não se contenta em culpar a direita pelo desastre. Mas muitos apontam para a crescente radicalização dos activistas trans como principal motivo para o revés que eles sofreram.

A revista New York Times Magazine (19 de Junho de 2025) fez uma reportagem extensa sobre o desastre jurídico com óbvio viés trans, referindo-se cinicamente às mutilações para mudança de sexo como «cuidados de afirmação de género». Percebe-se que todos os pronomes do texto foram verificados para reflectir a confusão de «género» das personagens principais.

Contribua com qualquer valor para o site "Cristãos Atrevimentos" Quero Doar O ensaio fez todos os esforços para retratar o caso Skrmetti como mais uma expansão dos direitos civis básicos e irreversíveis. No entanto, o autor, Nicholas Confessore, intitulou o seu ensaio «Como o movimento pelos direitos dos transgéneros apostou no Supremo Tribunal e perdeu», tendo assim sido forçado a admitir que os activistas trans foram os principais responsáveis pela decisão judicial que «pode fazer o movimento retroceder uma geração».

O activista homossexual Andrew Sullivan também escreveu um longo artigo de opinião publicado no dia 26 de Junho em The New York Times, sob o título «Como o movimento pelos direitos dos homossexuais se radicalizou e perdeu o rumo». Adepto da revolução de ontem, ele condena as táticas radicais e avant-garde dos trans, as quais, segundo ele, também colocam em risco o movimento homossexual que ele tanto se empenhou em promover.

 

Um caso paradigmático de fracasso

Esta derrota parcial do movimento trans é um caso paradigmático do que acontece quando certos activistas exigem demais ao procurar impor a sua agenda radical a um público relutante.

Esses activistas cometeram o erro de revelar escancaradamente os seus objectivos de mudar toda a sociedade e a moralidade. Eles negam a natureza humana e querem viver num mundo de fantasia, em que o género seria fluido e onde cada um poderia criar a sua própria identidade.

Eles levaram o seu próprio movimento, incluindo os seus elementos mais moderados, a criticar a velocidade excessiva com que os extremistas avançavam em direcção aos seus objectivos e à força com que os impunham, e não a criticar simplesmente a radicalidade desses objectivos.

Essas declarações foram uma ajuda para quem luta contra o programa LGBTQ, pois agora pode-se alegar que existe uma agenda radical que os activistas trans nem se preocupam em esconder. Os conservadores podem mostrar exemplos de activistas LGBTQ que impõem tal agenda ao público e até mesmo a crianças vulneráveis. Eles querem que a teoria da identidade de género seja o caminho que o movimento e a sociedade devem seguir, independentemente da sua impopularidade.

Assim, o radicalismo da esquerda trans revela o seu plano final. Mas quem defende a lei moral de Deus pode agora usar as próprias palavras desses activistas contra eles e partir para a contra-ofensiva.

Contribua com qualquer valor para o site "Cristãos Atrevimentos" Quero Doar Leia também:
Parte I
Parte III

Fonte: Return to Order

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