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Nova e perigosa investida da OMS para «melhorar a prevenção, a preparação e a resposta a futuras pandemias a nível mundial»

02 de Outubro de 2025

Ferrand d\'Almeida

Ferrand d\'Almeida

Nova e perigosa investida da OMS para «melhorar a prevenção, a preparação e a resposta a futuras pandemias a nível mundial»

A Organização Mundial de Saúde é um braço político das Nações Unidas, disfarçado sob a capa de benemérita sentinela da saúde mundial, porém com imposição de medidas drásticas, excessivas ou desadequadas como se viu no caso da «pandemia» do Covid-19.

Mais recentemente, em Maio deste ano (2025) esta organização fez aprovar parte das disposições do «Tratado Pandémico», pelo qual se pretende que os governos de cada país fiquem sujeitos à «autoridade» da OMS em certas matérias de saúde pública, como no caso de pandemias ou vacinações.

Depois de três anos de negociações e de muita reacção às excessivas ambições totalitárias desse tratado, só algumas disposições foram aprovadas (Público, 20/5/2025). Mas OMS não desistiu e agora avança novamente com o «Anexo sobre Acesso a Patógenos e Repartição de Benefícios (PABS)», fracassado em Maio.

Esse «Anexo» é uma disposição que dará aos burocratas globalistas o poder de:

  • Controlar as decisões de saúde e os recursos biológicos dos países-membros (Portugal incluído);
  • Decidir quem deverá ser vacinado e quando;
  • Desviar para as iniciativas sanitárias da OMS milhões de euros dos nossos impostos, porém sem transparência;
  • Suprimir o que resta da nossa liberdade, dos nossos direitos e da nossa independência nacional em nome de supostas «emergências globais», ou seja, negar acesso a tratamentos de saúde, bloquear contas bancárias, multar abusivamente, proibir de viajar e aplicar toda aquela espécie de medidas drásticas e arbitrárias que caracterizam um Estado comunista.

É isso que agora está a ser negociado em Genebra e que em breve será também apresentado na «Cúpula Mundial da Saúde» que se realizará em Berlim já nos próximos dias 12 a 14 de Outubro deste ano (2025), com o objectivo de pressionar os governos a ceder.

A OMS já programou seis rondas de negociações, até Março de 2026, para selar o tratado antes da próxima Assembleia Mundial da Saúde. A eventual aprovação desse «PABS» dará à OMS novos poderes sobre as nossas vidas e aos burocratas não eleitos a prerrogativa de reduzir (ainda mais!) os nossos direitos, a liberdade das nossas famílias e da educação e custódia dos nossos filhos sob o pretexto de «melhorar a prevenção, a preparação e a resposta a futuras pandemias a nível mundial» (Conselho Europeu).

De acordo com o Site da plataforma «CitizenGO», bem conhecida pelo sucesso das suas iniciativas pró-vida, «a Organização Mundial da Saúde (OMS) reorganizou-se discretamente, a portas fechadas. Por meio do seu Grupo de Trabalho Intergovernamental (IGWG), está a tentar reintroduzir silenciosamente a parte mais perigosa que fracassou em Maio passado: o Anexo sobre Acesso a Patógenos e Repartição de Benefícios (PABS).»

Esse Anexo, explica a CitizenGO, «é a espinha dorsal do Tratado – a peça que faz toda a engrenagem funcionar. Foi por isso que as negociações emperraram nele e é por isso que agora se tornou prioridade máxima.»

A comunicação social, o Conselho Europeu e os organismos oficiais dos governos apresentam sempre estes objectivos da OMS como projecto altamente humanitário e de grande benefício para a saúde pública. É muito importante, porém, que não nos deixemos influenciar por tais entidades ou meios de comunicação, claramente empenhados num processo de globalização que tem como objectivo um comunismo radical e sinistro, muito mais «completo» e «aperfeiçoado» do que aquele que existe na China ou que se praticou na União Soviética.

O poder e a perfídia dos inimigos da Civilização Cristã parece invencível e colossal mas já se viu que cede e até capitula quando se depara com resistência firme, principalmente quando essa resistência é regida pela Fé Católica e pela confiança na promessa que a Santíssima Virgem nos fez em Fátima: «Por fim o meu Imaculado Coração triunfará.»


 

Fontes

Público:

CitizenGO:

Conselho Europeu

 

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